Desde sempre que as agências de publicidade procuram pessoas competentes e criativas, prontas para conceber grandes campanhas publicitárias e partir para a luta. É necessário que o profissional consiga criar novos conceitos, quebre regras e se diferencie dos demais no mercado. A criatividade é um traço crucial para um profissional em publicidade e é, desde sempre, um objeto de estudo para os psicólogos.
Será algo que se pode trabalhar e treinar ao longo da nossa experiência profissional, ou será exclusivamente uma faculdade que algumas pessoas têm a sorte de possuir desde sempre? A questão fica em aberto. Como era vista a criatividade em meados do século XX? Como reconhecer um criativo? Seguem as conclusões do Dr. Frank Barron, pioneiro da psicologia da criatividade: As pessoas criativas são especialmente observadoras e dão maior valor à observação exata (sendo sinceras para consigo próprias) do que as outras. Por vezes expressam meias verdades, mas fazem-no com grande vivacidade. A parte que expressam é aquela que geralmente é desconhecida; ao deslocar a ênfase e criar uma aparente desproporção procuram chamar a atenção para aquilo que normalmente não se observa. Vêem as coisas como os outros as vêem, mas também como os outros não as vêem. Nascem com maiores faculdades cerebrais, têm a capacidade de desenvolver muitas ideias ao mesmo tempo e de comprara mais ideias umas com as outras, obtêm uma análise mais rica. Possuem uma constituição mais vigorosa e têm ao seu dispor uma excepcional fonte de energia física e psíquica. O seu universo é, por conseguinte, mais complexo. Além disso, costumam ter vidas mais complexas. Têm um maior contacto com a vida do mundo inconsciente que a maioria das pessoas - com a fantasia, o sonho e a imaginação. “The Psychology of Imagination” de Frank Barron, Scientific American (Setembro, 1958) |
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Junho 2015
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"Quanto mais informativo é o anúncio publicitário, mais persuasivo se torna" David Ogilvy
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