Hoje, a personalidade em destaque na Mid-Century Ads é Leo Burnett. Nascido ainda no séc XIX, o publicitário que estudou jornalismo destacou-se com trabalhos como Marlboro Man. Burnett foi nomeado como uma das 100 pessoas mais influentes do século XX pela revista Time. Leo Burnett nasceu em 21 de outubro de 1891, em St. Johns, no estado do Michigan, nos Estados Unidos. Ainda jovem ajudava o pai na sua loja e cresceu a vê-lo criar anúncios para promover o próprio negócio.
Ingressou na Universidade do Michigan para estudar jornalismo. O seu primeiro emprego foi como jornalista no Peoria Journal em Peoria, Illinois. Trabalhou como copywriter na Cadillac Motor Company, em 1917. Em 1918 casou-se com Naomi Geddes e mudou-se para Indianápolis onde trabalhou numa agência de publicidade de 1923 até 1930. Em 1930, Burnett foi contratado por Erwin Wasey & Company de Chicago para assumir o cargo de vice-presidente e chefe criativo da empresa. Depois de trabalhar cinco anos, decidiu deixar a Erwin Wasey & Company para formar a sua própria agência. The Leo Burnett Company nasce no dia 5 de agosto de 1935, em Chicago. Burnett tinha um talento para a criação de ícones, de uma história, de uma imagem em volta do produto. Com esta estratégia, o publicitário acreditava que o consumidor sentir-se-ia mais envolvido com o produto e toda a sua narrativa. Leo Burnett colocou maçãs vermelhas em todas as recepções das suas agências. Qualquer visitante ou empregado podia comer uma maçã de graça. Porquê? Um artigo de um jornal de Chicago afirmava que a Leo Burnett se iria afundar com a Grande depressão, e que este em breve estaria nas ruas a vender maçãs. Depois de ler estas palavras Leo Burnett resolveu oferecer maçãs em vez de as vender. Outro símbolo interno importante criado por Burnett foi o ícone de “uma mão a alcançar as estrelas”. Quando tentamos alcançar uma estrela, podemos não conseguir apanhar nenhuma mas também não acabamos com as mãos cheias de lama. Um terceiro símbolo foi o “lápis preto”, um Alpha 245 que Burnett usava no dia a dia durante toda a sua vida. Para Burnett simbolizava um compromisso para com o calor e humanidade das ideias, e também para com quem as criava. Burnett rejeitou a ideia de persuadir os consumidores através de concursos, prémios ou truques. Em vez disso, sempre defendeu o uso de produto em si que incluía o reforço dos seus pontos fortes, a informação real e o humor. Burnett marca o fim da sua carreira, no dia 1 de Dezembro de1967, com um discurso de despedida denominado When to take my name off the door. Morre de ataque cardíaco no dia 7 de junho de 1971, em sua casa. |
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Junho 2015
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"Quanto mais informativo é o anúncio publicitário, mais persuasivo se torna" David Ogilvy
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